Autoridades do Irã pediram que a decisão sobre a execução do pastor Yousef Nadarkhany fosse adiada por mais quatro meses.
Condenado e preso desde 2009 à morte por não renegar sua fé cristã, Nadarkhany está sendo julgado por protestar sobre uma instrução islâmica na escola onde seus filhos , Daniel e Yoel estudavam. Desde então as autoridades do Islã o acusaram de apostasia e o tomaram como prisioneiro.
O tribunal do Irã afirmou recentemente que emitiria uma decisão em dezembro, mas depois de se aconselhar com o líder supremo da religão islâmica local, que tem voz sobre o sistema judiciário, o ayatolá Jamenei, resolveram atrasar a decisão.
O Centro Americano para a Lei e Justiça(ACLJ) disse que o adiamento da sentença pode ter sido adiada pelas fortes pressões internacionais sobre o caso, o que pode fazer com que as pressões percam as forças e a opinião pública esqueça o que aconteceu.
A esposa do pastor também foi detida com o objetivo de pressioná-lo para que ele se tornasse novamente um muçulmano. Durante esse tempo, os filhos do casal tiveram que ficar sob responsabilidade de parentes.
Nadarkhany e a esposa chegaram a receber ameaças de que seus filhos seriam retirados deles e criados por uma família muçulmana. Mesmo com tantas ameaças, os dois continuaram firmes na sua fé.
O tribunal do Irã determinou que Yousef era um muçulmano quando adotou o cristianismo e por isso a corte declarou que o pastor era uma apostasia nacional, apesar de todas as testemunhas declararem que ele não praticava o Islã.